Lá no fundo
Foi na dor da realidade viva, que ele ouviu dentro de si, um grito de felicidade percorrendo pelo seu corpo, como se fosse um carro descontrolado pela cidade.
Ele está em busca daquele seu jeito belo repleto de sentimento e de vontade e, que ele sabe, que tem dentro de si... A locupletação da sua emotividade, não é pura vaidade.
O poeta quer sentir o seu corpo abraçado ao seu, assim, colado àquela alma que sabe te sentir de verdade e que parece que a sua epiderme é a dele. Assim, a palha e a labareda.
E que ele possa sentir na madrugada, o gosto na sua pele, até por seu respirar. Deixar-se amar neste eternizar do impossível, que não pode ser tangível, sem morrer de sentir.
E se deixar escorregar nas nuvens e se misturar nas estrelas, nos raios de suas luzes, no fogo de seu calor e se resfolar de amor bebendo das sutilezas.
(REFRÃO BIS)
Venha descansar,
pra eu te acordar.
Não quero, quero-quero
a nos atrapalhar.
Se deite no meu peito
Pra eu te acarinhar.
ZéReys Santos
[Licença CC-BY-ND-NC-4.0]