Eu poderia me autoatribuir de que fui designado a representá-lo na
terra e dar por minha voz a Sua voz.
Que tivesse eu, o poder de escutá-lo, compreendê-lo, decifrá-lo
e traduzi-lo para todos.
Mas, vamos separar as coisas: Amor é algo imaterial, certamente
criado por Deus, poderíamos dizer que o amor é uma possibilidade
quântica que paira numa nuvem quântica e que se manifesta através
de sentimentos imateriais, a partir de estar na mesma sintonia.
Deus, para mim, não tem cara de homens, sentimentos de homens,
postura de homens, práticas de homens. Deus para mim, é aquele
que tem na perfeita criação, Suas características. É, por isso que
somente na observação daquilo que em nada haja a interferência
humana, que Deus se mostra em manifestação sútil.
Deus se mostra, (para mim) na essência daquilo que ele criou.
Deus não dita regras nenhuma, para homem nenhum, se para o
homem deu-se a inteligência e a liberdade de agir, mediante a
observação de Sua obra, O compreenderá, sem que ponham palavras
em Sua boca na suposição de que essas palavras seriam Suas
palavras, ainda que mentirosas.
Os homens na liberdade de existir e deixar Deus existir dentro de
cada um de nós, não precisam de falsos interlocutores, cada um de
nós receberíamos dele a sabedoria inerente a ele e a cada um de
nós. Esses falsos interlocutores, dono de pseudos verdades, as usam
e o usa para nos enganar e se locupletarem de riquezas e poderes,
nada mais que isso.
Quanto a religião, é uma empresa que vende possibilidades de uma
teoria de pseudo verdade, já que não há incontestabilidade na
verdade das religiões. Elas não se provam por si mesmo diante
daquilo que praticam, tendo como base o parâmetro de suas
próprias atitudes práticas.
Todos os conceitos formulados nas religiões, são frutos de
autoatribuição a si mesmos e ao mesmo tempo, a Deus.
Não são de cima para baixo, mas de baixo para cimo, haja vista
que ao analisar todos os conceitos impostos, eles têm a carinha
dos homens e seus sentimentos mesquinhos embutidos.
Para existir religiões, os homens se autoatribuem poderes inerentes
a Deus, e fazem disso as palavras de Deus, sendo estas palavras
suas como se fossem Dele. Trocando em miúdos: manipulam sua
boa fé, para que creem naquilo que querem; para que sejam aquilo
que querem. Deus é apenas, para eles, a mola propulsora de seus
poderes em relação às demais pessoas.
Eles estudam PNL, psicologias e afins e chegam a ter imensos
poderes de eloquência para lavarem suas mentes e lhes fazerem
crentes em suas pseudos verdades, como sendo verdadeiras.
(Eles são tão práticos que só de olhar em seus olhos já detectam
suas carências e assim, então, você será uma presa fácil.)
Preste atenção:
Eu poderia ser ou não ser alguém que determinado por Deus faço
escrever este texto, para lhes dizer que Deus, “por Sua inteira
ordem” a partir desta data deste escrito, está lhe dizendo:
“Deus se liberta destas manipulações dos homens, agora e neste
instante, e através de mim, faz-se ouvir neste texto Sagrado o
Seu ponto final.”
Diria eu ainda, que Deus dissera: “Chega, canalhas!” Talvez se
você for analisar de forma profunda todo a podridão que lhe
circunda, sentirá que verdadeiramente estes maus cheiros não são
hálitos de Deus, mas, promoções das atitudes de homens, e todos
eles, religiosos, de alguma forma. De fato eles não tem escrúpulos.
Se você conseguir ler quaisquer livros, ditos sagrados, sem a
paixão fanática religiosa pela pseudo verdade, verá o quão
absurdo é o parâmetro de sua fé. Você vai perceber que você está
a vida toda correndo da realidade e saltando para uma utopia,
num sonho desesperado para não sair do confortável sonho de
que “depois será melhor, lindo e maravilhoso”.
É uma falsa esperança a que lhes vendem caro.
Chamo de “paradigma do inconcebível” Porque saímos do conforto
das igrejas cheios daquelas esperanças vazias de que basta crer
que chegaremos ao céu. Mas, se você tomar consciência real de tudo,
facilmente perceberá que na verdade, nada mudou ou mudará e
que não há céu nenhum para você ir, tudo são apenas crenças.
Comparavelmente, você está apostando com um bilhete mínimo
na Mega sena, onde sua chance – verdadeiramente –
é muitos zeros, menos que zero.
Acreditar em Demônios, pecados isso, pecados aquilo, nada mais
é que julgar a Deus, e, ainda de uma forma vil. Certamente você
nunca parou para pensar porque Deus criaria o inferno, os pecados,
os culpados, quando a partir da ideia de que Deus lhe criou e todas
as coisas, para quê, Deus nos teria criado. Não seria de fato,
atribuir uma imensa vaidade e insanidade a Deus, diante de seu
próprio poder de fazer e desfazer tudo?
Quando você grita socorro a Deus, você está se autoatribuindo
inocência e ao mesmo tempo está dizendo no SOS, que Deus é ou
está sendo injusto com você. Como se Deus estivesse acometido
de algum tipo de esclerose.
Por outro lado, demônios são apenas subterfúgios de religiões,
perceba o quanto poder dão a ele sobre os filhos de Deus, para
que possam dar ênfase as manipulações das massas. Que Deus
é esse? Que lhe faria se tornar culpado apenas para exercer sobre
você o seu poder de lhe enviar para o inferno!
“Se pensarmos bem sobre o que se acreditam, ou ao que querem
que acreditamos, chegaríamos ao absurdo de pensar que Deus é
sádico!”
Repare que atrás de todas essas colocações dos religiosos estão
nada mais que os sentimentos dos homens, atribuídos pelos
homens, a Deus. São sentimentos humanos travestidos de sagrados.
É na verdade um “terrorismo” contra o ser humano, suas
liberdades e o uso da condicionalidade do poder de pensar e agir,
a partir da simples gratidão pelo amor da criação Divina.
Demônios servem para substituir o amor que deveríamos ter pela
gratidão a Deus, por tudo que fez, nos deu, e nos promovem
diuturnamente. Eles são (para os religiosos) seus soldados da fé.
Porque estes lhes farão vir rastejando de medo às suas ordens,
isto é: às ordens dos religiosos, trazendo para eles seus sustentos,
seus poderes e suas riquezas!
Talvez você nunca tenha reparado o quanto você é movido pelo
medo. Já se perguntou de onde veio tanto medo?
Você tem medo de não ir para o céu, medo de ser castigado, medo
de ir para o inferno, medo de Deus não lhe aceitar e medo do
demônio...Então o que lhe move, se não o medo?
“Quer apostar como nesse momento você está se excluindo disso...
Lamento, meu amigo, mas talvez, você esteja mentindo para você
mesmo de tanto que é o seu medo...”
Acho muito engraçado quando alguém se demonstra para mim,
o seu medo de mim, pelo fato de eu não ter medo dos medos que
eles tem. Ficam logo desconfiados de que certamente sou algum
tipo de demônio, querendo enganá-los. Suas fés deterioram na hora,
porque seus medos suplantam suas relés fés sem fés nenhuma.
São fés formais, apenas.
Acredito piamente que a minha fé esteja associada ao amor de Deus
e não ao medo de quaisquer possibilidades negativas de Deus
em relação a mim. Assim, vivo livre dentro da liberdade
de Deus em mim, não me prendo a dogmas criados pelos homens
e imputados a Deus, para o usufrutos destes criadores de atribuições
a Deus, aos seus béis prazeres, para aliciamentos, enganações e
manipulações de massas.
Creio que para viver de forma concreta, a liberdade criada por Deus
para cada um de nós, precisamos amar a Deus pelo seu amor,
e não por imposições enganosas sobre outros seres humanos, como
se eles próprios fossem o próprio Deus, nos enganando a cada um!
Comentários
Postar um comentário