quinta-feira, 23 de março de 2023

O que é a vida

O que é a vida
                                              Capitulo 1


Um dia, eu caí e apaguei no meio da sala. Foi algo relâmpago. Eu estava só, como todos os dias de um tempo para cá. Ao dar por mim, percebi que eu estava sem pernas. Não mais me sentia da Pelve (Bacia) para baixo. Meus pés não se movia, eu havia perdido a comunicação com os meus membros inferiores e na hora, assustado, me disse a mim, mesmo: "Estou tetraplégico!". Eu estava só em casa e sofrendo muito com uma depressão que havia feito meus familiares se acovardar em tentarem me ajudar a sair deste estado de espirito indescritível em que me encontrava.  

O que sentia desde aos amanheceres dos dias, que passavam lentos, era uma profunda sensação de estar num vazio repleto de inimigos que dos quais eu não tinha como me livrar. Eu pensava em esbofeteá-los e até socava o vento sem atingir nada ou ninguém, e isso fazia me sentir, mais ainda, desvalido e só. Eu não queria admitir nada do que estava acontecendo comigo e muito menos aos meus familiares, achava impossível que não tivessem sensibilidade suficientes para não ver o meu sofrimento, que para mim, estava claro, doloroso e profundo.  

Rapidamente fui percebendo os distanciamentos de meus familiares. E por isso, menos ainda, eu entendia a minha solidão e quais razões de tudo isso estar me levando a morte. Perpassava por minha cabeça que a qualquer momento eu estaria morto, foi estarrecedor. Afinal de contas, eu havia dedicado quarenta anos a essa família que agora me abandonava. Eu não entendia suas razões em não me suportar. Coisas terríveis me perpassava na cabeça. Talvez minha sorte, era que eu frequentava um templo espiritualista e sempre que me vinha esses surtos de "loucura" eu corria para lá.

Eu pensava em me matar como forma de vingança a eles. Eu pensava em matá-los, pela mesma forma. Minhas dores, a solidão, a tristeza, o desengano, a injustiça faiscavam em meus olhos como olhar num céu estrelado, eu queria morrer junto com eles, para não ficar nada de mim sobre a terra.

Quarenta anos, passavam e repassavam em minha cabeça num amontoado de imagens com quase nada de alegrias ou contentamentos. "Quarenta anos de minha vida por nada, por nada!"

As noites eram longas e os dias infindos. Meus filhos crescidos, educados, estudados, casados, trabalhando, criando meus netos, toda a minha riqueza imensurável não valia mais nada. Eu me sentia ridículo, por ter estado apaixonado por cada um deles como se eles fossem meus. Eles nem se quer me viam dentro daquela vulnerabilidade tão sofrível. Eu tinha me tornado imprestável e descartável, era assim que me sentia.

Mas, para não delongar com essa questão de dores infindas destes momentos de minha vida. Preciso dizer que depois do medo de ter me tornado tetraplégico, passados algumas horas, consegui finalmente me recompor com algumas dificuldades e voltar a andar, meio titubeante pela casa e, ter domínio de meu corpo. Sim, foi um alívio imenso perceber que eu estava quase bem novamente. É claro que se eu fosse detalhar todos os sentimentos que me assolavam durante a minha inutilidade absoluta, daria um novo livro.  

E, assim, num desses momentos terrível de dias nebulosos e sem esperanças, eu resolvi, por fim, mergulhar profundamente neste escuro e procurar a luz, passei acreditar que haveria de ter, duas pedras em algum lugar para eu esfregar e fazer a chama surgir. Resiliência era uma palavra desconhecida em minha cabeça, para eu lutava par praticá-la por minha sobrevivência. 


Era, de verdade, muito profundo o poço que me sentia estar. E mergulhei para valer sem saber de fato de que se estaria escorregando para baixo ou se caminhava adiante ao encontro das pedras de fogo.
Eu queria tanto saber da verdade que pudesse me elucidar das razões de tantas dores por todo o decorrer de minha vida e, tão acentuada em meu corpo e minha alma mas, por mais que eu procurasse nas minhas próprias teorias, eu só via abismo e dores, 

Eu estaria assim, nessas condições alucinógenas, por tantos desgastes das lutas, das esperas, das decepções, das misérias, e agora de novo, o abandono?...Percebi que eu tinha saído de uma condição de liberdade estrita e restrita, a não ser nada mais aprofundada do que antes. A não ter nada, a não servir para nada e com um cabeça pensante fervilhando noite e dia na busca de compreensão elucidativa da razão do porquê estava vivo, vivendo, sonhando, lutando pela sobrevivência e tendo menos que o suficiente para a subsistência.

Eu passava dias sem ter o que comer, de forma normal, apenas uma ou outra coisa para cozinhar e nenhuma vontade de fazer. Eu estava só, o que não era, necessariamente, problema gravíssimo, se fosse apenas o sofrimento da solidão. Mas não era só isso, minha família já não existia mais, de verdade eu não sei o que essa ruptura tinha sido consequências de minhas maneiras estranhas (para eles) do que simplesmente a minha prestatividade às sua vidas.

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A incontestabilidade da verdade.


A pergunta cuja resposta mereça ser uma resposta sobre o ponto de vista da verdade incontestável, você não tem essa resposta, eu não tenho esta resposta, porque ninguém que esteja na alienação da crença tem, essa resposta. Assim, por isso, talvez, você me perguntaria: "Então como você poderia afirmar sobre a incontestabilidade da verdade?"

Para me dar quaisquer respostas, você vai apelar para sua crença... por quê? Porque não há uma verdade num contexto de incontestabilidade, para você me dar, tendo em vista a subjetividade das pregações religiosas, que determinam a maneira de como você deva discernir sua visão de verdade. 


 É dessa maneira que o seu mundo alheio a realidade lhe parece real. Você vive num transe como se tivesse num sonho. E pensa dentro deste sonho, que ao morrer/acordar, estará num mundo livre e feliz, sem que você precise fazer nada para que ele aconteça. Você não entende que esse mundo, é apenas um paradigma plantado sem seu consentimento ou permissão e, ainda, também, sem a sua razão intelectual para admiti-lo, conscientemente. Ele começa a ser encalacrado lá ainda em suas primeiras horas de vida, intrauterino.

E se conseguirmos nos lembrar anos antes, quando de nossas primeiras infâncias e de nossas absolutas ignorâncias a respeito de tudo, salvo, quando se tratava de nossas percepções de subsistências, como fome, sede, e desconfortos, sem consciência real do que era ou sobre o que, porque sentíamos.

Éramos um copo vazio a ser enchido. Estes espaços aos poucos foram sendo supridos com crenças e conhecimentos de terceiros. "Como íamos duvidar e não credibilizar quem nos dava água, banho, comida, conforto, carinho, atenção, cuidados e calor.
Mas se nos perguntássemos hoje, para a nossa racionalidade, devo continuar com tudo isso, ou devo me modernizar, questionar, selecionar, escolher, limpar o indesejável reprogramar nossas mentes, etc. o que nos responderíamos?


É quase certo que se você for uma pessoa religiosa, irá me dar  uma resposta baseada na sua crença, E, isso é, então, aquilo que você acredita não é aquilo que seja verdadeiro.
Verdade e crença tem diferenças gritantes, mas a aceitação sua em relação a sua crença que faz você acreditar que a sua crença seja verdadeira tem o seu domínio.

E isso se chama alienação e não existência da verdade. Esse entendimento 
acontece daquilo que ele não acredita ser verdade, então é um problema sério porque é uma falta de cognição, entre a razão a racionalidade, o plausível, o que seja de fato verdadeiro e incontestável.

Porque a verdade sem incontestabilidade não é verdade é apenas uma crença, então sempre que eu te pergunto alguma coisa cuja resposta deveria ser feita e ser dita mediante a uma verdade incontestável você não terá para me dar e você irá buscar na sua crença e me dirá: está na Bíblia? 

E se eu te responder: "quem foi que escreveu a Bíblia? Ou quem foi que disse que Deus disse? E se eu lhe perguntasse ainda, sobre o que disse a própria Bíblia em relação a crer no homem que escreveu a Bíblia... A Bíblia, diz: em relação aos homens que a escreveu e a qualquer coisa sobre a Deus, inclusive: que não devemos acreditar nos homens que escreveram a Bíblia ou que disseram qualquer coisa.

Se olharmos, por exemplo, os ensinamentos de Jesus ele jamais pregou o cristianismo, ele dizia: "Está doente meu filho: acredita que Deus vai te curar, que ficará curado!" E se a ele era atribuído funções de Deus, ele admoestava dizendo: Eu não sou Deus, Deus é o pai da criação. 

Então Jesus apregoava que Deus era o pai da criação ele poderia lhe salvar das suas dores não é salvar depois da morte pecados à posteriore. O que dizia era a respeito dos pecados visíveis do sujeito em sofrimentos. Que estavam ali sendo materializados, o sujeito estava doente, seu pecado era ele estar doente.

Então depende de confiar em Deus pai e você vai ser curado e a pessoa se dava o processo de autocura, E por esse processo as pessoas passaram a acreditar que Jesus os haviam curados mas, Jesus insitia em dizer: eu não te curei foi a sua fé que te curou!

Eu não estou mentindo porque é o que tá na Bíblia. Então, biblicamente eu estou correto. Religiosos divulga fragmentos bíblicos dando, muita vezes interpretações esdruxulas para confundir e dificultar e nos alienar.

 correta mas o que que eles fizeram ele e colocaram Deus na distância significa aquela cenoura amarrada na frente da boca minha aranha na terra em busca de comer toda a cenoura que está meio metro de distância dos seus olhos e do seu olfato e da sua boca e ele vai caminhando em busca de comer quando chegar lá no final do dia ele ainda não conseguiu comer quando ele chegar em casa que aí ele vai tomar um gol de água e o dono do burro dá o tal da cenoura para ele então é assim esse Deus da religião é um Deus cenoura colocado na frente que vai caminhando caminhando caminhando até quando até mesmo amor até nunca mais porque na verdade na verdade na verdade qual é a esperança de quem é um religião quando ele morre quando ele morrer quem é que foi para o céu qual é a resposta de quem morreu não existe nenhuma então eles te vende uma ideia que vende uma filosofia que vende uma ilusão que vem uma utopia

Uma das coisas mais difíceis para qualquer um é, se relacionar com pessoas negativistas por qualquer motivo que seja.

É claro que tem pessoas que estão doentes, mas de maneira geral, pessoas que vivem emocionalmente com problemas elas têm uma prática de super dimensionar negativamente tudo que possa surgir ao seu redor, na sua frente, atrás de si e tudo quanto possa ser que ela possa supor que saiba e, que pensa reconhecer o contexto possível e imaginável, negativamente, sobre qualquer coisa que a pessoa possa falar.

E daí para diante ela faz conjecturações inimagináveis para alimentar a sua verdade negativa que que possa dar coerência a tudo quanto ela consiga imaginar negativamente sobre as intenções suposta que você possa estar o que poderia estar sugerindo nas entrelinhas no contexto imaginário da qual ela vai inserir a sua gama de negatividade, portanto, é bastante difícil se relacionar com pessoas assim.

Elas não conseguem ler apenas o que está escrito. Elas não conseguem ouvir apenas o que foi dito. Elas tem sempre que aumentar tantos pontos quanto possa ser de sua satisfação para ser lucros à sua razão.

Sua negatividade é a forma de vida da sua própria vida e, em geral, ela faz tudo isso sem saber que está fazendo tudo isso. Então além de tudo você ter que suportar essa negatividade da pessoa de maneira isenta, para que você possa ajudá-la a sair deste sofrimento.

Você também tem que compreender e jamais julgá-la portanto, não é de fato, para qualquer um ajudar, suportar, entender, não julgar e ter um sentimento de compreensão. E sobretudo, nunca ter perdão para dar por não julgar.