NO MEIO DA FLOR
No meio da flor
Eu sei porque, mas não te contarei agora.
A razão de ser, de eu me emocionar ao falar com flores.
Não tenho muitas, a casa é alugada e o quintal é calçado.
Ao falar com as poucas que tenho, sempre fico emocionado.
É o intrínseco de ser poeta, Deus difícil de ser entendido.
A compreensão, mais que a sensibilidade, é uma questão de humanidade.
Deus é tão humano, que os desumanos humanos não O alcançam na vida,
O concebe apenas na pós existência da longevidade.
Elas têm ouvidos muito mais ávidos que os nossos, boas palavras ditas,
saídas do coração são sais minerais à sua floração.
A xilema carregam o acrisal, a floema os aminoácidos cristais...
são como a essência do poeta percorrendo as entranhas do poema.
É por isso, minha pequena, que eu sempre lhe mando flores,
eu, do que sou, sei, que também sou seiva, regando com flor, minha flor...
ZéReys Santos.
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